MCs do tráfico usa funk para enaltecer os
criminosos, incentivavam os jovens a roubar motos, carros, incitar a
violência , fazer o ‘marketing’ do tráfico e ameaçar moradores.DISQUE
DENÚNCIA.
Polícia bota MCs pra cantar atrás das grades.
Eles utilizavam a música para enaltecer os criminosos, incentivavam
os jovens a roubar motos, carros, citando inclusive os modelos a serem
roubados em suas letras.
Um vídeo exibido na Internet pelos próprios criminosos mostra
moradores sendo ameaçados num baile funk, que aconteceu no Complexo do
Alemão depois da ocupação policial. Nesta quarta-feira, quatro
funkeiros bandidos foram presos no Rio de Janeiro por apologia ao
tráfico.
[YOUTUBE=
http://www.youtube.com/watch?v=aYw1wm_3dhE&feature=related]
OBS:
o
video denunciado foi retirado pelos proprios pisicopatas e criminosos
que o postaram.O referido video tem pelo menos 15 tipo de crime
tipificado.É hora de mudar o Codico Penal.
Cantores a serviço do tráfico.Jornal da Band. Video
Na música, os supostos cantores de funk, ameaçam os informantes que
ajudaram nas investigações sobre traficantes do Alemão e da Vila
Cruzeiro. Os Mc’s citam Fabiano Atanásio, o FB, que chefiava o tráfico
de drogas da Vila Cruzeiro. Os dois ainda falam que outros bandidos
também estão escondidos na Rocinha.
Segundo a polícia, o grupo usava o funk para incitar a violência e
fazer o ‘marketing’ do tráfico. ‘Eles são MCs do tráfico. Têm
participação direta fazendo marketing dos criminosos e manipulam as
letras das músicas para agradar aos traficantes. Eles levam mensagens
de ridicularização ao trabalho da polícia para a juventude idolatrar
os traficantes’, disse a delegada responsável pelas investigações,
Helen Sardenberg, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de
Informática (DRCI).
Parte das investigações foi baseada em vídeos que frequentadores e os
próprios funkeiros colocaram na internet. Em um deles, postado no
último dia 30, após a ocupação do conjunto de favelas do Alemão, as
referências ao tráfico eram explícitas. Com o nome ‘O bonde do Complexo
está na Rocinha’, os MCs Ticão e Frank citavam traficantes como
Fabiano Atanázio, o FB, chefe do tráfico no local, e Luciano
Martiniano da Silva, o Pezão. Em outro momento, a dupla pedia para a
plateia fazer a ‘sigla’ com as mãos e o público respondia fazendo as
letras C e V com as mãos.
De acordo com a delegada, que monitorou o grupo por um ano, eles
responderão pelos crimes de formação de quadrilha, associação ao tráfico
de drogas, incitação ao crime e apologia. Os presos negaram as
acusações.
Com os suspeitos foram apreendidos vários CDs chamados de
‘proibidões’. A delegada titular da DRCI, Helen Sardenberg, afirmou em
nota que os cantores serão autuados sob acusação de formação de
quadrilha, associação e apologia ao tráfico de drogas e incitação ao
crime.
Os MCs tiveram mandado de prisão expedidos pela Justiça. Os advogados
dos cantores não foram encontrados para falar sobre o assunto.
Rio – Uma operação da Delegacia de Crimes contra Informática (DCI)
prendeu, nesta quarta-feira, quatro cantores de funk acusados de
fazerem apologia ao tráfico de drogas e bandidos que ocupavam o
Complexo do Alemão. Os Mcs Ticão e Frank foram localizados, em casa, no
bairro de Madureira, Zona Norte do Rio. Os outros que estão sob
custódia são os MCs Smith e Max.
De acordo com a delegada Helen Sardenberg, a investigação teve
duração de um ano e os presos responderão pelos crimes de formação de
quadrilha, associação ao tráfico de drogas, incitação ao crime e
apologia. Logo após a prisão, os irmãos entraram em contradição para
explicar como são os bailes promovidos dentro das favelas.
“A gente canta isso, mas não é a nosso mando não.
Vai lá na favela dizer para os caras (bandidos) que a gente não quer cantar”, disse Ticão. “A gente canta as músicas que sempre quis. Ninguém nos obriga a nada”, disse Frank.
Em polêmico vídeo divulgado no Youtube, Frank e Ticão sugerem que
Fabiano Atanázio da Silva, o FB, e Marcelo da Silva Soares, o Macarrão,
chefes dos Complexos do Alemão e da Penha, estejam na Rocinha,
comunidade controlada por Antônio Bonfim Lopes, o Nem, e uma facção
rival. A Polícia Civil já descartou a possibilidade de uma trégua entre
os grupos de bandidos e a presença deles na favela de São Conrado.
Em 2005, MC Frank já havia prestado depoimento sobre o crime de
apologia a agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis. A
investigação não se desenvolveu e o cantor não foi preso. Autor de
músicas como ‘O blindado não intimida’ e Vida bandida’ Mc Smith é
acusado de incentivar jovens de comunidades a ingressarem na vida do
crime. Max foi preso no Complexo do Alemão.
“Temos informações de que ele seja o responsável por incentivar
jovens nos crimes e suas músicas são veiculadas nas rádios piratas
dentros das comunidades dominadas”, disse a delegada Helen Sardenberg.
MC Galo é preso em blitz no Leblon
Na terça-feira, policiais prenderam o cantor de funk Everaldo de
Almeida da Silva, o MC Galo, de 35 anos, sob a acusação de associação
para o tráfico, durante uma blitz no Leblon, Zona Sul do Rio. Ele
também responde por receptação e já era considerado foragido, já que
tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela 14ª Vara Criminal
por porte de drogas.
MC Galo estava em uma motocicleta quando foi abordado por agentes, na
altura da Rua Doutor Marques Canário, próximo à Cruzada São
Sebastião. Durante a revista, o cantor entregou uma carteira da
Associação Brasileira de Música e Artes.
De acordo com a PM, o cantor foi reconhecido através de vídeos
postados no YouTube. Nas imagens, MC Galo faz apologia a armas e
bandidos ligados ao tráfico da Cruzada São Sebastião, que estariam
escondidos na Rocinha.
Este ano, agentes da 14ª DP (Leblon) prenderam 32 pessoas que atuavam
no comércio de entorpecentes na Cruzada São Sebastião e na Rocinha.